Caxias permanece com baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, aponta último LIRAa de 2023

Analisando os dados por localidade, 02 bairros apresentaram alto risco de infestação do Aedes Aegypti: Residencial Dinir Costa e Silva (5,7%) e Luiza Queiroz (6,8%)

A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) informa que o 4º e último Levantamento de Índice Rápido para Amostragem do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2023 indicou infestação de 0,3% em Caxias, número abaixo do apontado no 3º levantamento do ano (0,7%). 

Com isso, Caxias permanece em situação de baixo risco de infestação do mosquito, se considerados os parâmetros do Ministério da Saúde que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco.

O primeiro levantamento do ano apontou 2,3%. “As estratégias de levantamento de índice referente à infestação do Aedes aegypti são de suma importância para o planejamento e direcionamento das ações de controle do mosquito. O LIRAa nos mostra, justamente, se o índice tem uma redução ou aumento durante todo o ano, em diferentes períodos, e quais tipos de depósitos e imóveis o mosquito está mais presente”, explica Esaú Nogueira, supervisor do Programa das Arboviroses.

A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 20 de outubro. Agentes de endemias percorreram 3.132 imóveis de 53 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 09 focos do mosquito.

Analisando os dados por localidade, 02 bairros apresentaram alto risco de infestação do Aedes Aegypti: Residencial Dinir Costa e Silva (5,7%) e Luiza Queiroz (6,8%). 

“Continuamos alertando a população sobre a importância das ações do Programa de Controle das Arboviroses no combate ao Aedes aegypti. O período chuvoso se aproxima, por isso, desde já, devemos intensificar as atividades de controle. Pedimos aos moradores que permitam que o agente de combate às endemias realize a vistoria nas residências, e que nos ajude nessa luta, realizando medidas de prevenção no seu dia a dia”, alerta Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.

O calendário de realização do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares preconizados pelo Ministério da Saúde.