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Caxias

Em grupo de whatsapp, alunos de medicina da UEMA apoiam tortura e ameaçam professora


16/01/2024 14h57 - Fonte: @buriticupu.online / @difusoraon

“Vou é pegar um calouro convidado e fazer ele espirrar na cara dela”, “Jogar bosta no carro dela”, “Me chame pra qualquer coisa que vocês vão fazer contra ela”, “am0rd4ça ela de verdade, essa filha da p***”. Todas essas mensagens foram escritas por estudantes da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Caxias (MA), em um grupo de WhatsApp.

Uma fonte da universidade informou, que as mensagens com conteúdo ofensivo e ameaças contra uma professora, chefe de departamento de Ciências da Saúde da universidade estadual, foram enviadas num grupo formado por membros da ‘Cangaceira’, atlética do curso de medicina responsável organização de eventos esportivos e ‘calouradas’.

 



Ainda segundo a denúncia, os atos aconteceram em dezembro, mas somente agora as mensagens vieram a público. A chefe do departamento recebeu os prints das ameaças antes deles se tornarem públicos e acionou a direção do centro e a reitoria da UEMA em São Luís.

Ainda de acordo com informações, os estudantes estariam ressentidos com a gestão da professora no Departamento de Ciências de Saúde que teria exigido comprovação de testagem positiva para Covid-19, razão apresentada por eles para não participarem de uma avaliação e da competição esportiva entre as universidades de medicina.

A professora afirmou estar se desligando do cargo da chefia de direção do departamento de medicina e enfermagem da UEMA. “De fato, o incidente mencionado ocorreu. Tomei as providências necessárias, entregando de imediato meu cargo e realizando todas as ações pertinentes ao caso. Informei a direção do centro e a reitoria da UEMA em São Luís, os quais estão tratando administrativamente o assunto”, afirmou.

A instituição, até então, não se manifestou a respeito do caso.