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Maranhão

Maranhão registra aumento da taxa de pessoas desocupadas, mas fica abaixo da média nacional


17/02/2024 09h05 - Fonte: G1 MA

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de desocupados ficou em 7,1% da população do Maranhão, o que representa cerca de 205 mil pessoas

O Maranhão registrou um aumento na taxa de desocupação no último trimestre de 2023. Segundo o relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Contínua), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa ficou em 7,1% da população geral do estado.

A pesquisa se baseou no intervalo de tempo entre os meses de setembro a dezembro do ano passado. Ao todo, o percentual equivale a cerca de 205 mil pessoas, com 14 ou mais anos de idade, em situação de desocupação, que é quando a pessoa não exerce nenhuma atividade trabalhista mesmo estando apta para o mercado de trabalho.

No terceiro trimestre, a taxa de desocupação era de 6,7% do total da população. Segundo a pesquisa, a taxa representou um aumento de cerca de 0,4% de pessoas desocupadas no estado maranhense. Porém, mesmo com o aumento, o número ficou abaixo da média nacional.

Ainda de acordo com o resultado da pesquisa, em comparação com o 4º trimestre de 2022, são 31 mil desempregados a menos, ou seja, queda de -13,2%. O acréscimo na taxa de desocupação no 4º trimestre representou, por sua vez, uma redução no quantitativo de pessoas ocupadas, que passou de 2,674 milhões de pessoas para 2,662 milhões.

“O estado do Maranhão, dentre as 27 UFs, registrou a segunda maior taxa de desalentados no 4º trimestre de 2023: 11,7%, atrás somente do Piauí (12,0%). A taxa de desalento do Brasil no referido trimestre foi de 3,1%”, disse o economista José Henrique Braga Polary, coordenador de Ações Estratégicas da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).

Setores que mais ocupam pessoas no Maranhão

Os setores que mais ocuparam pessoas no último trimestre do ano passado foram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, ocupando cerca de um percentual de 23,1% da população.

As áreas da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais vêm em segundo lugar com 22,1% de ocupação. Em seguida, as atividades industriais (incluindo a construção) ficaram em terceiro lugar, com 14,5% de todas as ocupações..

Segundo a pesquisa, a Taxa de Informalidade da força de trabalho ocupada, que vinha caindo ao longo dos anos 2021 e 2022, voltou a crescer em 2023 e, neste 4º trimestre, chega à marca de 57,8%.