O segundo Levantamento de Índice Rápido para Amostragem do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2024 indicou infestação de 1,1% em Caxias, número abaixo do apontado no primeiro levantamento do ano (2,0%).
Segundo Esaú Nogueira, coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da Unidade de Controle de Zoonoses (UVZ), “o que justifica essa redução é a diminuição das chuvas e a eficiência do larvicida no tratamento dos depósitos. Com isso, observamos poucos reservatórios de água que os mosquitos comumente usam para desova, como tampas de garrafa, cascas de ovos e latas de sardinha”.
Apesar da redução, o município continua em situação de “médio risco” para infestação do mosquito, se considerados os parâmetros do Ministério da Saúde que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco.
“Continuamos em médio risco de infestação, então não podemos relaxar. Nós estamos todos os dias supervisionando os domicílios, identificando criadouros e orientando, mas é sempre bom lembrar que a população deve fazer também a sua parte, mantendo seus quintais limpos e acondicionando o lixo de forma correta. Observamos, ainda, muito nas ruas o descarte de recipientes que acumulam água e que servem como depósito de ovo da fêmea do mosquito”, destaca Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.
A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 16 de maio. Agentes de combate às endemias percorreram 3.020 imóveis de 53 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 32 pontos com focos do mosquito.
O calendário de realização do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares preconizados pelo Ministério da Saúde.
Bairros com alto risco de infestação
A pesquisa analisada por localidade, verifica-se que 07 bairros apresentaram alto risco de infestação do Aedes Aegypti:
* Cangalheiro - 4,4%
* Fazendinha - 4,7%
* Vila São João - 4,9%
* Itapecuruzinho - 6,0%
* Raiz - 6,7%
* Veneza - 7,7%
* Trezidela - 8,5%